terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Terror no X-Box, parte 2

Começo agora a parte 2 do post anterior, não é necessário ler a parte 1, são jogos diferentes, na parte 1, comentei sobre o jogo Left 4 Dead, da Valve, ótimo jogo Multiplayer, tenso, dinâmico e bem feito. Nesta parte 2, vou falar de Dead Space, que foca mais (100%) o single player.

Em Dead Space, você encarna Isaac Clarke (mistura do nome Isaac Asimov e Artur Clarke, escritores de ficção cientifica), um engenheiro que vai para um planeta investigar alguns defeitos dos equipamentos. equipado com uma armadura resistente ao vácuo, e outras intempéries e uma pistola de corte, para executar as tarefas necessárias, nos mais diversos ambientes. quando então, ele e sua equipe descobrem o que está acontecendo, aos poucos, e Isaac tem que usar sua pistola de corte e sua armadura para sair de lá com vida. Basicamente e sem spoilers, os operários e habitantes das instalações morreram e sofreram mutações, como zumbis, mas distorcidos, e agressivos (chamados necromorfos). Cenas, situações e acões aflitivas, balanceadas com puzzles, belas tomadas do espaço (se você estiver usando uma HDTV) e aparatos tecnológicos que só podemos imaginar.

A jogabilidade acho que é o maior trunfo do jogo, na cena ao lado temos uma tela normal do jogo, dentro de um menu, na verdade não estamos no menu, o menu é que esta fora do sistema,  o menu é um holograma que anda junto com você, a munição da arma é um holograma mostrado na própria arma, a barra de vida é este tubo na coluna dele, e aquela metade de disco, nas costas próxima ao tubo de vida é a energia da armadura, usada para alguns truques como campos eletromagnéticos (pode ser util) e algo chamado campo stasis, em que o alvo fica beeem lento, pode ser uma serra, uma engrenagem (elementos comuns para engenheiros) ou um zumbi freak. Resumindo, não há absolutamente NADA no jogo que não esteja no jogo, isso aumenta o envolvimento do jogador com o jogo, essencial para um jogo de terror.
Outra sacada é a estratégia, não é apenas atirar na cabeça, mesmo por que muitos monstros não tem cabeça, ou a cabeça não e tão importante. E como a arma é uma maquina de corte (que oferece opção vertical e horizontal), existe o que eles chamam de desmembramento estratégico, em vez de gastar 5 tiros com o desgraçado, arranque as pernas com um único tiro, e um ultimo golpe para finalizar, feito, 2 tiros.

Como não pode faltar, novas armas, upgrades em armas antias, upgrades na armadura tudo isso existe, com um sistema de pontos complexo, mas fácil e intuitivo (que nem o metro de São Paulo), você escolhe como vai melhorar seus equipamentos.

O realismo é impecável (e olha que eu sou ótimo pra bugar jogos) bastante sangue, e algo que está surgindo recentemente no mercado, carne, músculos, vísceras o jogo só não é nojento por que estamos todos preocupados demais nos assustando e sobrevivendo.

Um dos melhores jogos de terror da atualidade, se não o melhor!

Dead Space é um jogo da Eletronic Art Games (EA) e está disponível para X-Box e Playstation 3

Terror no X-Box, parte 1

Recentemente joguei alguns jogos para X-Box, dentre eles, Halo 3, sequência de um clássico (o único clássico do velho e falido X-Box não-360), e outros dois que eu nao conhecia, nem tinha ouvido falar, Left 4 Dead e Dead Space. ambos jogos de terror (sugerido sem muita criatividade pela palavra "dead").

O primeiro, Left 4 Dead é exatamente o que você vê na imagem, bons graficos, hordas de zumbis perseguindo 4 personagens, com um background convincente na medida do possível. Sim, na medida do possível, eu fiquei surpreso de saber que os personagens tem história, pois o jogo é completamente aleatório, assim como Diablo, os monstros aparecem aleatoriamente, não importa quantas vezes você jogue, nunca é igual, os zumbis estão em lugares diferentes, em quantidades diferentes, munição em lugares diferentes, kits de primeiros socorros, tudo.

O jogo é tiro em primeira pessoa, e você escolhe que personagem vai jogar. São, obviamente, 4, um valentão tipo Rambo, um velho soldado a la Sean Connery, uma garota digna de protagonista de Resident Evil, e um negro de gravata estilo Obama. Não muda nada, cada um tem sua historia pessoal, mas todos estão sem
pre juntos no jogo (a não ser que algum morra).

O objetivo não é matar tudo e todos, isso é impossível, os mortos nunca acabam. O jeito é sobreviver, nunca ficar parado, e tomar cuidado com alguns zumbis específicos, Boomer, um gordão que... vomita em você e você enxerga tudo borrado e atrai outros zumbis, Hunter, um que avança pra cima de você, e não larga mais, o único jeito de escapar e com ajuda de outro player (isso é bem bacana), o Smoker, um linguarudo que agarra a vítima e vai puxando, só escapa com ajuda, como o Hunter, o Tanker (não sei o nome dele) é um Hulk, muito forte, muito rápido, e difícil de derrubar, e por fim, a Witch, uma moça que só fica no canto dela, chorando, mas se você atirar nela, ou mesmo iluminar (com lanterna) ela, ela desperta, e ai abraço, tão difícil quanto o Hulk.

No decorrer do jogo, haverá lugares específicos, chamados Safe House, que são quase save points, único lugar onde nunca aparecem zumbis, único lugar seguro... Lá você encontra munição, kits de primeiros socorros, e normalmente granadas, armas, e pílulas para dor (aumentam temporariamente a vida). Felizmente, como os zumbis são infinitos, a munição também é, a da pistola, luxos como rifles, 12mm e metralhadoras tem munição, mas neste quesito o jogo é generoso.
A história é algo curioso, o jogo se passa em algumas (4, se não me engano) fases, cada uma é como um filme (com direito a cartaz com Cid as Louis, Soma as Bill, Francis as Himself, Zoey as Herself) com um começo, com os jogadores sozinhos, algum armamento e munição no chão a escolha do jogador, e ai começa a fuga/matança, passa-se pelas safe houses, encontra-se os boss e as hordas, até que o gr
upo encontra um rádio, onde podem pedir ajuda, e esperar por um helicoptero, tanque, barco ou algo do tipo vir resgata-los, e ai chega a pior parte, esperar o resgate, é quando o jogo fica mais difícil. Sem muito segredo, mas completamente inovador. Cumpre o que promete: Diverção garantida, principalmente em Multi player com os amigos.

Left 4 Dead é um jogo da Valve (Half Life, Portal, Counter Strike) e está disponivel pra PC e X-Box

domingo, 4 de janeiro de 2009

Hitman

de Xavier Gens

Trailer legendado

Ontem eu estava na casa do meu tio, sem nada para assistir de madrugada além de alguns poucos filmes (3 para ser mais exato). Entre minhas escolhas estavam "Ponto de Impacto", um filme padrão de guerra, os quais eu detesto, "Eu Sou a Lenda", que eu já vi, e este filme. Confesso que filme desse tipo, de matança desenfreada e aventura não fazem geralmente o meu tipo, a não ser que estejam amarrados a um enredo envolvente, o que não é o caso de Hitman.

Uma organização é responsável por criar órfãos para serem perfeitas máquinas de matar, assassinos frios e implacáveis. O agente 47 (Timothy Olyphant) recebe a missão de matar o presidente da Rússia, Mikhail Belicoff (Ulrich Thomsen), e como o assassino perfeito que é, executa sua missão com maestria. Descobre mais tarde, porém, que tudo foi parte de um maluco plano e que agora seu próprio pescoço está em risco. Então começará uma missão desenfreada, junto com Nika (Olga Kurylenko) e sendo perseguido por seu nêmesis, o detetive Mike Whitthier (Dougray Scott).

Se eu não escrevo mais, é simplesmente porque eu não entendi mais. A história é tão confusa que mesmo chegando aos minutos finais do filme você entendeu muito pouco. Talvez ela seja um pouco mais clara aos que jogaram o jogo no qual o filme foi baseado, mas isso eu já não posso dizer.

Se você gosta de sequências frenéticas de ação, protagonistas sobre-humanos e uma ocasional luta de katanas, você com certeza terá alguns momentos de diversão com Hitman. Mas tente não assistir se você está atrás de uma boa história... mesmo.

Cartaz de publicidade do filme